Conhecendo o Município de Santa Teresa
O município de Santa Teresa possui área total de 671,94 Km² dividida, além da sede urbana em cinco distritos. Dentre as comunidades rurais destacam-se: Tabocas, Vila Verde, São Roquinho, Cabeceira de São Pedro, Lombardia, Santa Júlia e Barra do Rio Perdido.
A contribuição cultural do imigrante italiano se mantém na gastronomia típica do município, entre salgados, doces e bebidas, principalmente os vinhos, além da produção da arquitetura urbana e da rural.
Santa Teresa é a maior produtora de uva do estado e já conta com nove vinícolas, produzindo vinhos de alto padrão de qualidade.
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A economia é basicamente agroindustrial onde se destaca a produção cafeeira. O comércio de madeira é o segundo mais representativo, o que se explica pela fama da habilidade dos italianos em lidar de forma artesanal com o uso da pedra, madeira, solo, ferro e couro, trazendo para o Brasil o conhecimento técnico adquirido por herança cultural de seus mais antigos antepassados etruscos e romanos.
A atividade turística começa a despontar como uma atividade rentável e economicamente ativa através da infra-estrutura de hospedagem e oferta de serviços voltados para o turismo.
A região montanhosa do município apresenta vales e serras que contribuem para a formação de um rico complexo hidrográfico.
Como parte de seu complexo natural, o município possui em seu território importantes áreas de reservas naturais. A região de vales do Município de Santa Teresa apresenta configurações rochosas e nascentes que também contribuem para a riqueza do seu patrimônio natural.
O patrimônio etnográfico é uma das maiores marcas da cultura do município. A religiosidade, predominantemente católica possui grande influência na vida do teresense. Grande parte das festas do município possui caráter fortemente religioso.
Enfim, incrustada nas montanhas capixabas, encontramos Santa Teresa, o paraíso dos colibris.
A natureza novamente foi prodigiosa e reuniu num pequeno espaço territorial, maravilhas que fazem de Santa Teresa um lugar único, onde os colibris brincam na Mata Atlântica e se deliciam nas águas das várias cachoeiras, corredeiras e poços espalhados nesta pequena e inigualável área territorial.
Além dos encantos naturais, é inebriante o legado cultural deixado pelos imigrante.
Somados, atrativos naturais, culturais, equipamentos e serviços e a pré-disponibilidade do município, o destino Santa Teresa é recomendável, àqueles que buscam paz e tranquilidade num ambiente preservado por inteiro.
Conhecendo a História de Santa Teresa
O município foi fundado em 25 de novembro de 1891 e se formou a partir do núcleo de colonização de imigrantes de origem italiana. Eram 388 oriundos do Vêneto e de Trento.
Originalmente, teriam vindo para a formação do Núcleo Nova Trento que, sem sucesso, contribuiu para a transferência do grupo para outras regiões entre elas Santa Leopoldina.
Os imigrantes estabeleceram-se, finalmente, no Núcleo de Timbuí em 1875, quando foram distribuídos lotes pela colônia, situados às margens dos rios São Lourenço e São Pedro, formadores do Rio Timbuí.
Posteriormente, alguns colonos se instalaram em terras mais férteis e devolutas, localizadas no Vale do Rio Santa Maria do Rio Doce e do Rio Santa Joana, povoando o Vale do Canaã, Tabocas, Valsugana e São Sebastião do Rio Perdido, locais onde hoje se encontram os principais exemplares da arquitetura rural dos imigrantes italianos.
Em 1876 chegaram novos imigrantes italianos e em 1877, uma nova corrente migratória oriunda da Suíça e da Alemanha se estabeleceu no Vale do Rio 25 de Julho.
Consta, ainda, a chegada de poloneses que se estabeleceram no Vale do Rio 5 de Novembro. Entretanto, a data comemorativa da colonização de Santa Teresa, 26 de junho de 1875, remete ao sorteio e entrega dos lotes de terra aos primeiros imigrantes italianos que se instalaram na região.
Em Vinte e Cinco de Julho instalaram-se alemães e suíços, que chegaram a Santa Teresa nos primeiros dias de maio de 1877. Em 1892 fundaram uma escola particular e em 1892, fundaram a igreja.
A contribuição cultural do imigrante italiano se mantém na gastronomia típica do município entre salgados, doces e bebidas, principalmente os vinhos, além da produção da arquitetura urbana e da rural espalhada pelo município.
O principal acesso à sede se dá através da Rodovia BR-101, na altura do Município de Fundão. Outros acessos secundários, como as Rodovias estaduais ES-261, ES-080 e ES-355, interligam a sede urbana aos municípios de Fundão, Colatina, Santa Maria de Jetibá, Itarana e Santa Leopoldina.
A economia é basicamente agroindustrial, onde se destaca a produção cafeeira. O comércio de madeira é o segundo mais representativo, o que se explica pela fama da habilidade dos italianos em lidar de forma artesanal com o uso da pedra, madeira, solo, ferro e couro, trazendo para o Brasil o conhecimento técnico adquirido por herança cultural de seus mais antigos antepassados etruscos e romanos.
Predominantemente agrícola, a base econômica do município é o cultivo de café, que foi introduzido juntamente com a plantação de milho desde a ocupação do território. A zona rural é marcada pela predominância das pequenas propriedades.
A atividade turística começa a despontar como uma atividade rentável e economicamente ativa através da infra-estrutura de hospedagem e oferta de serviços voltados para esta a atividade do agroturismo.